Só para raros.

[Entrada ao preço da razão]

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Perfeitos Estranhos

Ah, minha alma, minha alma
Como é difícil ter calma!

Logo eu
Que sempre odiei o tempo
Que vi morrer segundos ao relento
Sorvo agora sua missão

Logo ele mata
Então revive
Logo ele esfria
Então reaquece
Só ele entende
Que quando se esquece
É possível amar de novo

Quão difícil compreender
Que, para amar de novo, descobrir de novo!
Que, para descobrir de novo, desconhecer de novo!

E ele, só ele
Pode nos apresentar
[Da forma mais estranha]
Na mais perfeita conspiração

E uma vez mais
Nos transformar
[Na - mágica - hora]
Naqueles perfeitos estranhos de outrora.

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