Só sobram a mim, as
espumas das ondas azuis do verão
Soçobram em mim, os
barquinhos virados na luz do trovão
Muito foram ululados:
negros ventos por ti no razão
E tantos peixes alados:
a cantar lá sol sem dó de si no porão
Nunca mais me
visitastes, tampouco pôdes me escrever
Já não podias mais me
ser ao fim nem teus botões coser
Mas sei que ainda
suspirava a maresia em tempo ver
Pesadelava em heresia
ao me sentir só por chover
De bombordo a boreste,
marujo sobrestado!
Sobre
este estado, não mais resta rede e peixe não mais há
Pois foste ao fundo
do teu céu buscar a estrela do teu mar