E hoje, mais uma partida no jogo. Meu favorito criador, maestro do meu conto favorito, de um dos meus melhores contos, daquele que não se conta nas mãos, nem a ninguém.
Apresentamos amigos e amigas um ao outro, ele, bem mais generoso que eu: Sabina e Teresa, e Franz e Thomas, e Agnes e Paul e Laura, e Mahler e o hino do Paraguai, e as sete simétricas e risíveis tramas de amores que nos encantaram tanto-mas-tanto - e que hoje tanto juntam pó junto à nossa ignorância, junto a conversas tortas de Goethe e Hemingway que nem eles nem ninguém mais se lembra.
Por ti bebo e a ti brindo: aos adeuses sincopados, à arte dos romances bem-e-mal vividos, à traição dos testamentos, ao outro lugar onde estaria a vida, ao riso esquecido, às brincadeiras que acabaram. À Imortalidade.
Ao sustentado peso de sempre estarmos sós, mesmo que nunca a sós.
Penso que gosto de pensar que pensamos hoje um no outro. O conto quis assim.
Seja como for, obrigado por trazer tanto - e por levar tão pouco.
Pode não parecer: até perecer, seguiremos leves daqui.