Só para raros.

[Entrada ao preço da razão]

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Perguntas ao Meu Amor

O Amor nos enreda em falsa prisão?
Ou é tão somente uma tesa condição?

São paredes sólidas com grosso grilhão?
Destruíveis peça-a-peça pela mão?
Ou consciente pena de Amor sem senão?

Os gênios sobrevivem a dor do Amor que nunca terão?
Ou infertilizam-no em ode ao músculo do coração?

O Amor mata a Revolução?

Ao retirar as selas: quanto tempo até rotar em podridão?
Ao escapar das celas: quanto pesa o pendão da ingratidão?

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